O Presidente da Câmara Municipal, Ricardo Franco, destacou a consolidação das contas da autarquia nos últimos cinco anos, com a dívida a ser abatida dos quase 30 milhões para os 4,4 milhões de euros.
O autarca lembrou ainda as três novas unidades hoteleiras aprovadas e prontas a arrancar.
Desafiado pela oposição a apostar no investimento público, lembrou ao Presidente do Governo Regional o cumprimento de algumas promessas eleitorais, como os investimentos nos portos, no cemitério do Porto da Cruz, e uma série de outros projectos.
Na resposta, Miguel Albuquerque lembrou as remodelações previstas para o cais de Machico e para o porto do Caniçal, cada um deles acima de um milhão de euros.
O Presidente do Governo Regional falou também de outras intervenções previstas ainda para este mandato, relembrando o forte investimento em obras que não dão votos, mas que eram consideradas essenciais.
Na primeira sessão solene depois de alterado o dia do concelho de 9 de outubro para 8 de maio, o tema esteve presente em quase todos os sete discursos da longa cerimónia.
Emanuel Gaspar, historiador e deputado municipal do JPP, disse que o dia de Machico está agora no lugar histórico certo.
Depois da contestação durante a discussão do assunto, até o PSD disse aceitar a alteração.
Ainda assim, o ex-presidente da câmara Emanuel Gomes entende que a alteração do feriado deve ser repensada.
O socialista Alves de Sousa disse não fazer sentido o feriado municipal não ser no dia do concelho, e criticou a actuação do PSD neste processo.