O cidadão luso-francês, de 33 anos, que está a ser julgado por ter cortado os cabos de comunicação do aeroporto do Porto Santo confessou os factos esta manhã no Tribunal da Instância Central do Funchal.
O caso remonta a 13 de setembro de 2016: o arguido, munido de uma serra cortou a vedação da torre de radares e bloqueou as comunicações entre as torres de controlo aéreo durante cerca de hora e meia. A situação é considerada um atentado à segurança dos transportes aéreos. Na ação foram colocadas dúvidas sobre a sanidade mental do arguido.
O coletivo de juízes considerou que a confissão dos factos foi feita de forma integral e sem reservas, prescindindo do depoimento das testemunhas.
A leitura da sentença do caso conhecido por “apagão nos radares” está marcada para o próximo dia 1 de fevereiro.
LUSA