"Notamos que os Estados Unidos mantêm a política que visa aumentar o abastecimento de armas à Ucrânia persuadindo os seus protegidos a fazerem o mesmo", declarou o porta-voz do Kremlin.
Dmitri Peskov respondia a questões sobre o encontro na capital norte-americana entre o chefe de Estado, Joe Biden e o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Este abastecimento "não vai ter um impacto determinante nas questões da ofensiva (na Ucrânia), mas é evidente que vai fazer prolongar o conflito com tristes consequências para o povo ucraniano", acrescentou Peskov.
O apoio em termos de armamento "representa um encargo importante para as economias desses países e tem um impacto negativo sobre o bem-estar dos cidadãos, nomeadamente na Alemanha", acrescentou o porta-voz da Presidência russa.
Joe Biden encontrou-se hoje com o chanceler alemão em Washington demonstrando também uma "mensagem de unidade".
Segundo um porta-voz do chanceler alemão, o encontro de Washington teve como objetivo "o estabelecimento de consensos sobre os desenvolvimentos do conflito na Ucrânia" abordando apoios que os aliados de Kiev podem vir a adotar.
Os países ocidentais já apoiam militarmente Kiev face à nova ofensiva russa desencadeada em fevereiro do ano passado.