“Voltamos à ação porque, face a todas as promessas vazias, de líderes e instituições, precisamos de um plano real, construído pelo movimento por justiça climática, por todas as pessoas, para todas as pessoas”, afirmam os jovens em comunicado enviado às redações.
Cerca de 20 localidades terão ações de protesto, algumas físicas, mas com opção ‘online’, segundo a informação divulgada na véspera: Alcácer do Sal, Algarve, Aveiro, Bragança, Caldas da Rainha, Coimbra, Entroncamento, Évora, Guimarães, Lamego, Lisboa, Mafra, Montijo, Odemira, Pico, Porto, Setúbal e Viseu.
Para o movimento, este é o ano de “começar a recuperar”.
“No último ano fomos abalados por uma nova crise a somar às que já enfrentamos – económica, migratória, social e climática, mas está na hora de pegar nos ‘extintores’. Não nos podemos dar ao luxo de esperar mais, quando no dia 19 de março de 2021 teremos 6 anos e 287 dias até que seja impossível ultrapassar os 1.5ºC de aquecimento em relação a níveis pré-industriais”, defendem.
Os jovens reclamam a criação de “milhares de empregos para o clima” nos setores-chave que reduzam as emissões e o encerramento das infraestruturas mais poluentes, garantindo a proteção e requalificação dos trabalhos tradicionais.
Na sua perspetiva, a solução da crise climática também exige a criação de um plano habitacional, um plano nacional florestal e agrícola e o incentivo a projetos benéficos às zonas rurais, com a adequação das áreas florestais às condições climáticas atuais e futuras.