José Ornelas, na conferência de imprensa após a Assembleia Plenária extraordinária do episcopado, na qual foi analisado o relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja Católica Portuguesa, afirmou que “na JMJ vai haver uma chamada de atenção para tudo isto”.
“Vai haver um trabalho em conjunto [com outras instituições] na JMJ para a proteção de menores”, e o tema vai ser realçado com um memorial no espaço da Reconciliação, “que achamos o indicado” para o efeito, acrescentou José Ornelas.
O também bispo de Leiria-Fátima confirmou que a ideia da Comissão Independente para a construção de um memorial foi “totalmente aceite”, devendo a autoria ser do arquiteto Álvaro Siza Vieira.
Após a JMJ, o memorial será “perpetuado num espaço exterior da Conferência Episcopal Portuguesa”, segundo o comunicado final da Assembleia Plenária da CEP.
Já quanto à possibilidade de, a par dos momentos de pedido de perdão, haver encontros entre os bispos e as vítimas, José Ornelas disse que “o que houver” neste capítulo “não será noticiado”.
“O recato das próprias vítimas é para ser respeitado”, acrescentou.
Lusa