Na primavera de 2020, o Estado hebraico foi um dos primeiros países a impor o uso de máscara sanitária em locais públicos, mas a situação mudou nas últimas semanas graças a uma vasta campanha de vacinação que permitiu que as duas doses necessárias da vacina Pfizer/BioNTech fossem administradas a mais da metade (53%) dos seus 9,3 milhões de habitantes.
“As máscaras são usadas para nos proteger da pandemia do novo coronavírus. Mas, como os especialistas concluíram que a máscara não era necessária ao ar livre, decidi retirar [a obrigação de usar] a máscara”, afirmou a ministra da Saúde israelita, Yuli Edelstein.
“A taxa de infeção é muito baixa em Israel devido ao sucesso da campanha de vacinação e, por isso, é possível flexibilizar as medidas”, acrescentou, especificando, porém, que a máscara permanece obrigatória em locais públicos fechados, como, por exemplo, em centros comerciais.
Em fins de dezembro de 2020, Israel lançou uma vasta campanha de vacinação depois de um acordo com a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, que rapidamente distribuiu milhões de doses em troca de informações sobre os efeitos da vacinação, uma vez que o país possui bancos de dados sobre o histórico médico da sua população.
O Estado hebraico registou um pico de novos casos em meados de janeiro, atingindo as cerca de 10.000 infeções diárias, mas os números já passaram para menos de 200 nos últimos dias, com uma taxa de positividade do teste de 0,3%.
C/Lusa