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Imagem de Israel nega “subnutrição generalizada” em Gaza
Foto: EPA
Sociedade 12 ago, 2025, 16:20

Israel nega “subnutrição generalizada” em Gaza

Israel negou hoje "qualquer sinal de subnutrição generalizada" na Faixa de Gaza, segundo um relatório de uma agência do Ministério da Defesa israelita, apesar dos avisos da ONU e de novas mortes anunciadas.

A agência de coordenação das atividades nos territórios ocupados na Palestina (Cogat) afirmou no seu relatório que realizou uma “análise completa” dos dados e números das autoridades locais da Faixa de Gaza sobre as mortes por subnutrição no território palestiniano.

No total, o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas, contabiliza 227 mortes por fome até à data, das quais 103 eram crianças, segundo um comunicado hoje divulgado, que inclui cinco novos casos, entre os quais dois menores.

O Cogat observa “uma discrepância significativa” entre estes números e “casos documentados, com detalhes completos de identificação” nos meios de comunicação social e nas redes sociais, o que “levanta dúvidas sobre a sua credibilidade”.

A agência israelita alega que a análise caso a caso das mortes divulgadas mostra que a maioria dizia respeito a “condições médicas preexistentes, que levaram à deterioração da sua saúde, sem relação com o seu estado nutricional”, e são vistos como casos extremos que “não representam a condição da população em geral da Faixa de Gaza”.

O Cogat refere não há “qualquer sinal de subnutrição generalizada” entre os habitantes de Gaza, criticando “a exploração cínica de imagens trágicas” por parte do Hamas.

Num comunicado hoje divulgado, o governo do território emitiu uma longa “refutação das mentiras do Cogat”, como uma “tentativa desesperada e fútil de encobrir um crime documentado internacionalmente: a fome sistemática”.

Desde o início da guerra no território, há 22 meses, Israel cercou mais de dois milhões de palestinianos na região, que ficaram submetidos a um bloqueio humanitário total no início de março, posteriormente aliviado em maio e novamente no final de julho, face às críticas internacionais.

O território palestiniano, totalmente dependente de ajuda humanitária, está ameaçado por uma “fome generalizada”, segundo a ONU, que pediu a entrada de ajuda urgente face a uma “catástrofe inimaginável”.

De acordo com os últimos dados divulgados hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 148 pessoas morreram de desnutrição desde janeiro, e quase 12 mil crianças com menos de 05 anos foram identificadas como vítimas de desnutrição aguda em julho, o número mensal mais elevado registado até à data.

O Programa Alimentar Mundial (PAM) calcula que “mais de um terço da população não se alimenta durante vários dias seguidos” e aponta para um “aumento da subnutrição aguda”, com “mais de 300 mil crianças em risco grave”.

A agência France-Presse (AFP) relata que todos os dias os seus correspondentes “testemunham cenas caóticas durante as distribuições de ajuda, sejam elas chegadas de camião ou lançadas do ar”.

Para Jean-Guy Vataux, chefe da missão da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos Territórios Palestinianos, entrevistado hoje pela AFP, “a subnutrição em Gaza é uma realidade, está a progredir rapidamente e afeta toda a população”, incluindo a classe média.

No bloqueio que impôs ao território, Israel impediu as organizações internacionais de distribuírem ajuda à população, que tem sido feita exclusivamente desde maio pela Fundação Humanitária de Gaza, criada com apoio das autoridades de Telavive e Washington, e associada a numerosos relatos de violência nos seus centros logísticos.

O conflito foi desencadeado pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde perto de 1.200 pessoas morreram e cerca de 250 foram feitas reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma vasta operação militar no território, que já provocou mais de 61 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do enclave e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.

Lusa

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