Em termos de regiões do mundo, a América do Norte continua a ser a mais imunizada, com 11,52 doses administradas por cada 100 habitantes, o que significa um crescimento de 23% face à semana passada.
Em termos relativos, o maior crescimento aconteceu no continente africano (61,5%), mas esta região continua a ser, em termos absolutos e em conjunto com a Oceânia, aquela onde foram administradas menos doses de vacinas: menos de uma por cada 100 habitantes (0,21).
Na União Europeia, onde tem havido muitas queixas devido aos atrasos nas entregas das farmacêuticas de vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, a média ronda as 6,25 doses por cada 100 habitantes.
Este valor representa um crescimento de 24,5% do número de doses de vacinas administradas, mas fica aquem dos valores registados na Europa alargada (que inclui o Reino Unido).
O velho continente administrou, até segunda-feira, 7,01 doses de vacinas por centena de pessoas, aumentando 19% face à semana anterior.
No resto do mundo, a administração de vacinas continua muito baixa, com a América do Sul a ficar-se nas 2,56 doses por cada 100 habitantes, a Ásia nas 1,71 doses por centena de pessoas e a Oceânia a contabilizar apenas 0,01 dose por 100 habitantes.
Na análise da situação na União Europeia, Portugal situa-se no 12.º entre os que mais doses administraram, registando 6,81 doses administradas por cada centena de cidadãos, ou seja, mais 28,7% do que na semana passada.
Entre os 27 Estados comunitários, Malta é quem se posiciona na liderança da administração de vacinas, com 15,02 por cada 100 habitantes, seguida da Dinamarca (8,82) e da Islândia (8,19). O último lugar do grupo é preenchido pela Bulgária, que administrou, até dia 22, 2,13 doses de vacinas por centena de pessoas.