Em comunicado, o centro da Universidade do Porto esclarece hoje que os programas surgem no âmbito do projeto “Together We Stand” e visa “dar respostas a várias necessidades dos doentes renais crónicos, agora agravadas pela pandemia da covid-19”.
Um estudo realizado pelos investigadores durante o ano passado concluiu existir “uma redução da eficácia da diálise e dos marcadores de controlo da doença durante a pandemia, assim como uma alteração nas rotinas diárias dos doentes, incluindo uma alimentação menos saudável e uma diminuição da atividade física”.
Paralelamente, o estudo demonstrou que as pessoas em hemodiálise apresentavam “maior sofrimento emocional e mais sintomas de ansiedade durante o primeiro confinamento em Portugal”.
Nesse sentido, os investigadores vão desenvolver programas psicoeducativos ‘online’ destinados a grupos de pessoas em hemodiálise e cuidadores familiares, que se deverão iniciar entre 07 e 13 de março, semana em que se celebra o Dia Mundial do Rim (11 de março).
Citada no comunicado, Daniela Figueiredo, coordenadora do projeto e investigadora do CINTESIS afirma que o objetivo destes programas “é facilitar o desenvolvimento de estratégias que permitam a estas pessoas viver além da doença, dos tratamentos e das suas implicações, apesar das dificuldades que diariamente enfrentam”.
C/Lusa