Em causa estão medicamentos como o reductil, o clenbuterol, o liotironina e o efedrina, cuja "qualidade, segurança e eficácia não estão verificadas" e "há riscos para a saúde".
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) precisa, em comunicado, que detetou a venda ilegal de fármacos para perder peso "através de um site destinado ao público português e das redes sociais e plataformas de mensagens, nomeadamente Facebook e Whatsapp".
No caso particular do reductil, o Infarmed adianta que o medicamento contém sibutramina, substância que foi suspensa na União Europeia em 2010, "por se verificar que os riscos da sua utilização", nomeadamente cardiovasculares, "eram muito superiores aos seus benefícios, no âmbito de um programa de perda de peso".
No comunicado, o Infarmed informa que notificou a entidade promotora do ‘site’, com sede no Canadá, e da venda ‘online’ destes medicamentos, "tendo dado instruções para que retirasse de imediato todas as referências, sob pena de instauração das sanções previstas na legislação".
Além disso, "tomou medidas para impedir a venda destes produtos em território nacional pelos referidos sites", inclusive "solicitou o apoio de autoridades internacionais", como a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
O regulador do medicamento lembra que a venda de fármacos "sem autorização é ilegal", assim como "a comercialização através da internet sem a autorização do Infarmed".
LUSA