O INEM explica que, com o aumento dos números da pandemia de covid-19 e a vaga de frio, verificou-se uma grande procura dos serviços de urgência em praticamente todas as unidades hospitalares, com “grande pressão dos serviços e afetando a sua capacidade de resposta”.
“Por esta razão, verifica-se que as ambulâncias, em determinadas situações, não conseguem entregar os doentes nos serviços de urgência com a celeridade desejável e ficam retidas durante períodos mais ou menos longos”, justifica.
De qualquer forma, o Instituto Nacional de Emergência Médica explica que, após chegada da ambulância ao hospital, os utentes podem ser observados pelas equipas destas unidades para averiguar a prioridade na admissão e garante que esta pré-triagem dos doentes que aguardam nas ambulâncias “está a ser feito de forma sistemática” pelos profissionais de saúde dos hospitais.
O INEM diz ainda que, com as recentes medidas de confinamento adotadas, “é expectável” que diminuam as ocorrências que justificam o envio de meios de emergência médica.
Em resposta à agência Lusa a propósito de críticas de falta de equipamentos como monitores de sinais vitais, o INEM respondeu que as suas ambulâncias "estão equipadas com todos os equipamentos necessários ao desempenho de funções por parte dos seus operacionais, incluindo a totalidade dos equipamentos definidos por lei".
C/Lusa