Diversas zonas da ilha de Rodes, na Grécia, estão a ser evacuadas.
19 mil pessoas foram retiradas de 12 aldeias: 16 mil por terra e 3 mil por mar.
Segundo o ministro das Mudanças Climáticas e Proteção Civil, Vassilis Kikilias, esta foi “a maior evacuação devido a um incêndio florestal no país”.
As chamas lavram há seis dias, em três frentes.
Não há registo de vítimas mortais. Várias pessoas foram hospitalizadas com problemas respiratórios, mas todas tiveram alta do hospital.
Na parte montanhosa da ilha, centenas de bombeiros, apoiados por bombardeiros de água e reforços de vários países, incluindo Chipre, França, Israel e Itália, tentam impedir que o incêndio se espalhe para as florestas densas nas proximidades.
Os incêndios estavam confinados ao interior montanhoso da ilha até que ventos fortes, altas temperaturas e condições secas levaram as chamas em direção à costa no Centro-Leste da ilha.
As pessoas têm sido retiradas para academias, escolas e centros de conferências na ilha.
Embarcações da guarda costeira e mais de 20 barcos particulares participaram de uma evacuação de emergência para a retirada de pessoas presas nas praias próximas a Kiotari e Lardos, no sábado à noite.
O porta-voz dos bombeiros, Vassilis Varthakogiannis disse aos media locais que "os ventos fortes e uma frente de incêndio de 10 quilómetros, que vai do centro da ilha até às praias do leste, estão a criar condições extremas", acrescentado: “Este não é um incêndio que terminará amanhã ou depois de amanhã. Isto vai ainda durar vários dias”.
"Este não é um incêndio que terminará amanhã ou depois de amanhã. Isto vai ainda durar vários dias" refere Vassilis Varthakogiannis, porta-voz dos bombeiros de Rodes.
Os serviços meteorológicos alertaram que este pode ser o fim de semana de julho mais quente da Grécia em 50 anos, com temperaturas de até 45°C.