A região submeteu o documento de candidatura, que já foi sujeito a uma primeira análise por parte da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o que dá boas indicações à região relativamente a este processo, sublinhou a governante.
"É nossa expectativa que a Reserva da Biosfera do Porto Santo promova um desenvolvimento integral e sustentável e seja o motor de uma economia verde que resulte numa real melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos portossantenses e que, ao mesmo tempo, reduza significativamente os riscos ambientais e a interferência desordenada no meio ambiente", afirmou.
Susana Prada é da opinião de que o galardão é também o reconhecimento da qualidade e diferenciação do território, além de abrir outras perspetivas.
"O Porto Santo não será exceção. Ao atestar a qualidade e excelência do destino, este galardão trará mais visibilidade e, com certeza, mais visitantes, contribuindo para esbater a sazonalidade turística na ilha", afirmou.
A governante crê que o galardão poderá "reconciliar a conservação do património natural e cultural com o anseio de desenvolvimento socioeconómico da população contribuindo, em simultâneo, para concretizar a Agenda 2030 e os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU".
O presidente da Câmara do Porto Santo, Idalino Vasconcelos, pediu, ainda assim, um olhar particular ao que o plano possa representar para a ilha.
"Para sermos uma Reserva da Biosfera temos de conseguir evidenciar os aspetos da nossa identidade. Queremos um Porto Santo onde o património natural seja conhecido e valorizado. Queremos um turismo sustentável, mas que proporcione emprego", disse.
C/ LUSA