O Governo da Madeira lançou um novo concurso do SI Funcionamento, agora no montante de 10 milhões de euros a fundo perdido. Um anúncio feito por Rui Barreto, secretário regional da Economia que acrescentou: “As empresas poderão obter um montante não reembolsável, com uma taxa de comparticipação de 12,5% para as empresas da Madeira e 22,5% no Porto Santo”, uma majoração de dez pontos percentuais”, salientou o secretário regional. As candidaturas devem ser diretamente realizadas entre os gabinetes de contabilidade e a plataforma disponibilizada pelo IDE num processo que será mais simples.
Numa visita ao Instituto de Desenvolvimento Empresarial, o governante recordou que “uma microempresa que emprega menos de dez pessoas e cujo volume de negócios anual não excede os dois milhões de euros, pode receber até 25.000 euros. Uma pequena empresa que emprega até 50 trabalhadores e cujo volume de negócios ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros, pode receber até 35.000euros. Uma média, que emprega menos de 250 trabalhadores e cujo volume de negócios não excede 50 milhões de euros ou que o balanço total anual não exceda 43 milhões de euros, vai ter acesso a um apoio até 40.000 euros. Já uma grande empresa poderá candidatar-se a um incentivo até 50.000 euros”.
Apoios que para Rui Barreto revela que o Governo da Madeira tem a preocupação “de apoiar diretamente para compensar a perda de factoração que as empresas têm registado por força desta situação que estamos a viver. O importante é cobrir os custos fixos para que os resultados operacionais sejam, pelos menos, positivos”, referiu.
Na ocasião, o governante anunciou a intenção de recrutar funcionários para este organismo, de modo a que se consiga corresponder às “exigências e à velocidade” dos empresários, e de forma a encurtar os prazos de pagamento dos diversos sistemas de incentivos. “Estamos prontos para correspondermos às exigências. É nossa intenção contratarmos mais pessoas para reforçarmos esta equipa”, afirmou.
Barreto assinalou positivamente o aumento de 95% do orçamento da secretaria de Economia para 2021, algo que, no seu entender, “teria de acontecer por força das necessidades que as empresas têm sentido”. Por seu lado, o IDE disporá, no próximo ano, de um orçamento de 130 milhões de euros dirigidos aos programas e às linhas de apoio à economia e às empresas, garantido desta forma a manutenção dos postos de trabalho. Um orçamento muito superior, justificado pela “urgência” em apoiar o tecido económico regional.