As universidades e politécnicos públicos têm este ano 50.688 vagas para a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um ligeiro aumento face a 2015, e o primeiro em quatro anos de quebras sucessivas na oferta.
De acordo com dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), para o concurso que arranca na quinta-feira, dia 21, há mais 133 vagas do que as 50.555 disponibilizadas no ano anterior, o que se traduz num aumento ligeiro, distribuído entre várias instituições, mas que contraria uma tendência de queda do número de vagas iniciada em 2012.
Há 28.310 vagas (55,9%) no ensino universitário e 22.378 vagas (44,1%) no ensino politécnico, uma distribuição que mantém a proporção dos últimos anos.
Às vagas do concurso nacional de acesso acrescem 660 vagas para concursos locais, organizados pelas próprias instituições, destinados a colocar candidatos nos cursos superiores artísticos, como música, teatro, dança e cinema.
Em 2015, houve 616 vagas para estes concursos.
Em 2016, a oferta também cresce em comparação com 2015: há 1.060 cursos disponíveis, contra os 1.048 no ano anterior.
De acordo com a DGES, há 952 licenciaturas de 1.º ciclo, com 42.104 vagas disponíveis, 101 mestrados integrados, com 8.418 vagas, e sete cursos preparatórios de mestrado integrado, com 166 vagas.
As candidaturas arrancam a 21 de julho e terminam a 10 de agosto, devendo ser entregues ‘online’, no portal da DGES, com os candidatos a poderem autenticar-se com o cartão do cidadão.
Os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso são divulgados no dia 12 de setembro, no portal da DGES, seguindo-se depois uma segunda e terceira fases de candidatura, para os estudantes que não conseguirem colocação na primeira fase.