Guaidó, que falava ontem perante milhares de apoiantes concentrados em Las Mercedes, leste de Caracas, apelou à continuação da luta contra o regime de Nicolás Maduro.
Apelando aos manifestantes que que "prossigam a mobilização nas ruas", Juan Guaidó anunciou a realização de duas manifestações, uma a 12 de fevereiro, no Dia da Juventude na Venezuela, e a segunda, ligada à chegada de ajuda humanitária, em data a marcar.
A oposição venezuelana saiu ontem às ruas em Caracas em apoio ao ultimato dado pela União Europeia para que sejam convocadas eleições presidenciais livres no país, para que cesse a usurpação da Presidência República e para pedir um governo de transição no país.
A oposição não reconhece o Presidente Nicolás Maduro como chefe de Estado e acusa-o de usurpar o poder, insistindo que as eleições presidenciais antecipadas de 20 de maio de 2018 decorreram de maneira irregular.
A crise política na Venezuela soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.
Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.
LUSA