Através de uma resposta enviada à agência Lusa, o grupo explicitou que “o fundo em questão é um fundo de investimento imobiliário aberto e o Grupo Pestana não é, nem nunca foi, acionista da sociedade gestora do fundo ou detentor de unidade de participação do referido fundo, sendo apenas inquilino”.
O Grupo Pestana também referiu que “não lhe compete comentar” as buscas feitas pela Polícia Judiciária a instalações do governo madeirense e à Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), relacionadas com a adjudicação da concessão de exploração da Zona Franca.
Em comunicado, a SDM “confirma ter sido alvo de uma diligência judicial”, mas reafirma a “conduta transparente em todos os atos” praticados, considerando que a investigação em curso constituiu “uma excelente oportunidade para que se conclua da legalidade e boa-fé” com que a sociedade “sempre atuou” neste processo.
Segundo a edição ‘online’ do Expresso, a investigação abrange a venda da Quinta do Arco, propriedade de Miguel Albuquerque e conhecida pelo seu roseiral, a um fundo do universo do Grupo Pestana, em 2017.
Em investigação, refere uma nota divulgada na página do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) na internet, estão “factos suscetíveis de integrar a prática de crimes de prevaricação, corrupção e participação económica em negócio”, mas até hoje não foram constituídos arguidos.
C/Lusa