De acordo com as informações recolhidas pela agência de notícias palestiniana WAFA, a greve inclui o encerramento de lojas, bancos e universidades, um dia após milhares de pessoas terem saído à rua em várias cidades para protestar contra o ataque, atribuído a Israel pelas autoridades do enclave controlado pelo movimento islamita Hamas.
Os manifestantes também entraram em confronto com as forças de segurança palestinianas e exigiram a demissão do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusando-o de inação face aos bombardeamentos e o "cerco total" imposto por Israel na Faixa de Gaza.
O número de mortos nos bombardeamentos do exército israelita à Faixa de Gaza subiu para mais de 3.300, anunciaram nesta quarta-feira as autoridades palestinianas, no meio da troca de acusações entre Israel e os grupos armados palestinianos sobre o ataque ao hospital Al Ahli.
As autoridades de Israel impuseram um cerco ao enclave palestiniano na sequência dos ataques de 07 de outubro realizados pelo movimento islâmico Hamas, que matou 1.400 pessoas, incluindo mais de 290 soldados e sequestrou cerca de 200 israelitas.
O exército estuda lançar uma ofensiva terrestre contra Gaza, entre alertas internacionais sobre o agravamento da situação humanitária e a possível expansão do conflito na região.
Lusa