De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa cerca das 12:00, circularam 189 comboios. Estavam programados 556 comboios e foram suprimidos 367.
O presidente do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), António Domingues, tinha dito, por sua vez, que a adesão à greve até às 08:00, tal como na quarta-feira, era de 100% e que apenas estão a ser cumpridos os serviços mínimos.
Os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ cumprem hoje o segundo e último dia de uma greve total, que termina às 23:59.
Na segunda-feira, os maquinistas iniciaram uma greve ao trabalho extraordinário e em dias de descanso, que se prolongará até às 23:59 de domingo.
O protesto do SMAQ pretende reclamar melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
O sindicato reivindica a "melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais" e das "condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor".
O SMAQ exige também a "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", a "implementação de um efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes", o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo" e o cumprimento integral do acordo de empresa.
O sindicato pretende ainda o "reconhecimento de categoria superior aos associados do SMAQ que desempenham/desempenharam serviço em órgãos de acompanhamento de tráfego" e manifesta-se "contra a absurda discriminação das categorias operacionais em matéria de tolerâncias de ponto na quadra festiva".
Para quarta-feira e hoje foram definidos serviços mínimos, que podem ser consultados no ‘site’ da empresa, para serviços Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto e de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa, destacou ainda.