“O Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) congratula-se com a celebração, até ao dia de ontem [domingo], de acordos de emergência com a generalidade dos sindicatos representativos da TAP, S.A.”, começa por referir um comunicado enviado pelo gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
“Aos sindicatos e aos trabalhadores que demonstraram estar à altura do momento histórico que a empresa atravessa, o MIH deixa uma sincera palavra de reconhecimento pelo enorme esforço que mostraram estar disponíveis a fazer pelo presente e pelo futuro da TAP S.A. e pela preservação do maior número possível de postos de trabalho”, lê-se ainda na nota.
Ao longo das últimas semanas, decorreram “intensas negociações” entre o Governo, a administração da companhia aérea e os sindicatos representativos dos trabalhadores, com o objetivo de se alcançar acordos coletivos de emergência, para vigorarem até 2024, ou até à celebração e implementação de novos acordos de empresa, no âmbito do processo de reestruturação de que a empresa está a ser alvo.
De acordo com o MIH, “essas negociações resultaram na assinatura de seis acordos de emergência com 15 estruturas sindicais, que abrangem os pilotos, os tripulantes de cabina e o pessoal de terra, incluindo os trabalhadores da aviação civil e aeroportos, manutenção de aeronaves, metalúrgicos e afins, quadros da aviação comercial, trabalhadores da aviação civil, economistas, técnicos de ‘handling’, entre outros”.
Alguns dos acordos alcançado até domingo só entrarão em vigor caso sejam aprovados pelos trabalhadores associados a alguns sindicatos, que entenderam levá-los à sua consideração.
C/Lusa