“O que é um facto é que temos armas e hoje sabemos que temos armas e a vacinação é também uma boa arma contra essa variante. Aliás, foi com alguma estranheza e até com alguma dificuldade em percebermos, de facto, a fundamentação [da decisão do Reino Unido de retirar Portugal da ‘lista verde’ de países seguros] porque, efetivamente em relação a essa variante, como é também do conhecimento geral nós tínhamos 74 casos e só 12 desses 74 é que se referiam a essa mutação adicional”, acrescentou, remetendo para o Ministério dos Negócios Estrangeiros uma tomada de posição de Portugal.
O secretário de Estado sublinhou que “não existe nada” sobre transmissão comunitária desses 12 casos, dado que são 12 casos que estão “bem circunscritos, bem isolados”, estando “sob o controlo” da saúde pública.
O Ministério dos Transportes britânico anunciou que Portugal, incluindo os arquipélagos da Madeira e Açores, vai deixar a "lista verde” de países seguros para viagens internacionais na terça-feira às 04:00.
“Uma vez mais uma mensagem de tranquilidade e de serenidade para a população, mas também uma mensagem de que estamos atentos na vigilância epidemiológica dos vírus e das suas variantes, mas sempre com esta tranquilidade e serenidade que devemos passar para a população”, disse Lacerda Sales.
Sobre a eficácia das vacinas em relação à variante que foi inicialmente identificada na Índia, o governante assegurou que “têm eficácia”.