"O que nós vamos fazer é avançar rapidamente para ver se, antes do verão, conseguimos montar um sistema semelhante àquele que montámos para os estudantes, no sentido de os madeirenses só pagarem 86 euros", afirmou Miguel Albuquerque, adiantando que o montante necessário para pagar o restante até ao teto máximo de 400 euros será feito "através de um fundo".
Em declarações ao grupo RTP-Madeira, à margem da Festa do Limão, que se realiza na freguesia da Ilha, no norte da Madeira, Miguel Albuquerque reconheceu, no entanto, que tem receio do que o Governo da República possa decidir, já que a região precisa de uma autorização do executivo de António Costa e da colaboração dos CTT.
"O que nós receamos é que nós precisamos da colaboração dos Correios para o fazer e precisamos de uma autorização do Governo da República e, portanto, vamos avançar com o sistema e vamos tentar antes do verão concretizá-lo. E a única coisa que o pode impedir é a autorização do Governo da República ou a influência que o Governo da República pode ter nos CTT", disse.
Desde novembro de 2018 que o executivo insular tem ativo o programa ‘Estudante Insular’ que permite quatro viagens de ida e quatro de volta aos estudantes madeirenses no continente português por 65 euros, pagando a região o remanescente, até ao teto máximo de 400 euros.
Miguel Albuquerque voltou a criticar os preços da TAP, afirmando estar "em rédea livre" e "a praticar preços inqualificáveis", classificando o que se passa em termos de valores "como um desaforo aos madeirense e à economia regional".
C/Lusa