“Temos, neste momento, em curso no espaço florestal da Madeira a limpeza de 180 quilómetros de caminhos florestais, sendo 80 com meios próprios do Instituto da Floresta e Conservação da Natureza e o outros 100 que foram adjudicados e têm um custo de 115 mil euros”, disse Susana Prada, no decorrer de uma visita que efetuou ao sítio da Santa, no concelho do Porto Moniz, na zona norte da Madeira.
A governante foi inteirar-se do início dos trabalhos da rede viária florestal na Região Autónoma da Madeira, tendo apontado que naquele município a intervenção passa pela limpeza de “7.300 metros do pavimento em terra de quatro metros, mais dois metros para cada lado das bermas”.
Com esta medida, acrescentou, é efetuada a “diminuição da carga de combustível, o aumento da segurança da população e facilita o acesso, quer dos carros da Polícia Florestal, dos bombeiros, se necessário, e dos ‘jeeps’ todo o terreno”.
“Tão ou mais importante é proceder à limpeza dos caminhos florestais em terra, como limpar a área florestal”, defendeu.
Na opinião da responsável insular, esta ação tem três objetivos: proporcionar uma maior prevenção, vigilância e combate a fogos florestais, atividades lúdicas que são mais frequentes e permitir que população se desloque à serra para buscar a feiteira e a lenha.
Os espaços florestais compreendem um conjunto de infraestruturas que permitem a sua correta gestão. Estas infraestruturas têm fins múltiplos, possibilitando não só as operações de exploração florestal, como também a conservação da natureza, a sua utilização para atividades de recreio e a realização de ações de vigilância e de combate a incêndios.
As infraestruturas regionais afetas aos espaços florestais, que maior impacto apresentam na gestão e conservação dos mesmos, são a rede viária florestal, os pontos de água, os postos florestais e as torres de vigilância.
A informação da secretaria regional salienta ainda que, “além das evidentes vantagens que uma rede viária florestal bem estruturada acrescenta ao combate a incêndios florestais, a melhoria das acessibilidades ao terreno maximiza e otimiza todas e quaisquer operações de cariz silvícola que se pretendam efetuar nas diversas estações florestais abrangidas pela rede viária”.
C/LUSA