"Este é um investimento do governo de 2,8 milhões de euros e foi dos dinheiros mais bem investidos nos últimos anos", disse o chefe do executivo na cerimónia de reabertura da Quinta Magnólia, salientando que a obra "está magnífica".
Miguel Albuquerque inaugurou também a exposição "Em Viagem", no espaço museológico instalado na "casa-mãe" da Quinta, integrada nas comemorações dos 600 anos da descoberta do arquipélago da Madeira, considerado "um dos maiores projetos de arte contemporânea já realizados na Madeira".
A mostra reúne obras de 22 artistas madeirenses, residentes e não residentes na região, e vai estar patente ao público nos próximos seis meses.
"É uma exposição excecional, estará aqui uma amostragem daquilo que de melhor se faz na arte contemporânea", salientou Miguel Albuquerque.
A Quinta Magnólia, localizada na Rua Dr. Pita, na capital madeirense, foi construída no princípio do século XIX pelo comerciante inglês Howard March e, na década de 30 do século XX, passou a ser "The British Country Club".
Em 1980, o imóvel, com uma área de 40.000 metros quadrados e profusa vegetação, foi adquirido pelo Governo Regional e aberto ao público em 01 de maio de 1981.
"Quero dizer a todos que este é um espaço aberto aos madeirenses e aos nossos visitantes e todos vamos defender a preservação deste espaço magnífico, deste pulmão da nossa cidade, com unhas e dentes", afirmou Miguel Albuquerque.
A empreitada de reabilitação da Quinta Magnólia incluiu toda a quinta ao nível dos espaços exteriores e ajardinados, assim como do edifício principal e dos recintos desportivos, nomeadamente dos campos de ténis, do campo de squash e do circuito de manutenção.
A renovação permitiu criar três campos de padell e ainda outros espaços de apoio às atividades desportivas.
Com a reabilitação do imóvel, designadamente a recuperação da casa-mãe, poderão agora ser organizadas exposições temáticas, temporárias e permanentes, tendo ainda sido criado um restaurante ao nível do rés do chão.
C/Lusa