"Uma sociedade democrática tem de ser uma sociedade onde abunda o pluralismo na informação", disse Miguel Albuquerque, realçando que "o pior que podia acontecer na região era haver o monopólio da informação".
O chefe do executivo madeirense fez estas declarações durante a inauguração das novas instalações do JM-Madeira, empresa jornalística que resultou da privatização, em 2017, do Jornal da Madeira, órgão de comunicação social que até então era propriedade do Governo Regional e da Diocese do Funchal.
Miguel Albuquerque vincou que o seu executivo, eleito em 2015, avançou com a privatização da empresa em nome do pluralismo da informação, pelo que a inauguração das novas instalações assinala um "dia importante" para a região em termos da sua "valorização cívica e cultural".
As novas instalações do JM situam-se na Rua 31 de Janeiro, no centro do Funchal, facto que o administrador da empresa, Luís Sousa, disse ser, de certo modo, simbólico, na medida que aquela data assinala a primeira tentativa de golpe para derrubar a monarquia em Portugal, no século XIX, do mesmo modo que o novo projeto pretende afirmar-se como uma "revolução na comunicação social" madeirense.
Esta revolução passa, segundo disse, por uma "aposta no digital" e pela apresentação de novos produtos orientados pelo "rigor e isenção" jornalísticos.
O diretor do JM, Agostinho Silva, disse, por seu lado, que os últimos sete meses, desde que ocupa o cargo, foram "alucinantes", mas em contrapartida permitiram "transfigurar e transformar" o projeto num "produto credível", marcado pelo rigor da informação.
C/ LUSA