Esta foi uma das deliberações tomadas na reunião semanal do executivo madeirense, chefiado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que costuma acontecer às quintas-feiras, mas que excecionalmente realizou-se hoje, visto que o governante insular vai deslocar-se aos Estados Unidos, onde na quarta-feira participa numa ação promocional relativa aos 600 anos do descobrimento das ilhas da Madeira e do Porto Santo.
Aquela decisão foi anunciada pela secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rita Andrade, que afirmou que a criação da Área Protegida da Ponta do Pargo surge “em linha com os objetivos programáticos traçados pelo Governo Regional para a conservação da natureza e para a promoção da defesa dos recursos naturais em articulação com o desenvolvimento de atividades económicas, tais como o ecoturismo e o turismo de natureza”.
O Governo Regional destaca o “relevante património natural com elevado interesse ecológico, científico, pedagógico e turístico” desta área na zona oeste da ilha da Madeira.
A porta-voz da reunião ainda indicou que esta área inclui o Parque Natural Marinho da Ponta do Pargo, o Monumento Natural, a Paisagem Protegida e a Reserva Natural da Ponta do Pargo.
Abrange uma superfície terrestre que vai desde a Ribeira do Tristão, no concelho do Porto Moniz, ao Ribeiro Velho, no município da Calheta, enquanto na parte marinha compreende toda a área entre a batimétrica dos 50 metros e os 10 metros acima da linha de costa.
Nesta reunião, o Governo Regional também aprovou um acordo de cooperação “atípico” entre o Instituto de Segurança Social da Madeira e várias entidades, que representa um investimento na ordem dos 167 mil euros.
O executivo insular autorizou igualmente a celebração de um protocolo de desenvolvimento e cooperação, no âmbito da promoção e animação turísticas, com a Associação de Atletismo da Região Autónoma da Madeira, que traduz um apoio para a participação em feiras e exposições para divulgação de eventos como a Maratona do Funchal, Porto Santo Nature Trail, Volta à Cidade do Funchal e Ultra Madeira Trail”, em 2018.
Ainda aprovou a celebração de um contrato-programa com a Associação Regional de Canoagem da Madeira, para a realização do projeto ‘Circuito Regional de Canoas Tradicionais’.
O governo do arquipélago decidiu investir mais de 29 mil euros na expropriação de duas parcelas de terrenos necessárias para a construção da Via Expresso Boaventura-S.Vicente e à do acesso ao pavilhão gimnodesportivo do Caniço.
LUSA