Oficialmente o Governo Regional não celebra contratos-programa com as câmaras municipais. Mas o Plano de Despesas e Desenvolvimento da Madeira (PIDDAR) prevê obras em diferentes concelhos, embora apenas em quatro estas são coincidentes com o pretendido pelas autarquias.
Câmara de Lobos (10, 6 milhões), Ribeira Brava (17,7), Porto Santo (5) e Ponta do Sol (5,7) têm verbas inscritas em obras que eram desejadas pelos autarcas.
No caso da autarquia liderada pela socialista Célia Pessegueiro, o Governo assumiu a construção do Caminho dos Salões.
O Funchal cativa 10% do PIDDAR, com 82,3 milhões de euros de investimento público. Obras sobretudo nas ribeiras, não havendo previsto investimentos a pedido do autarca, Miguel Gouveia.
Fruto do forte investimento na via expresso, a Calheta tem inscritos 35,6 milhões.
Santana (27 milhões), Santa Cruz (12,3), Machico (5,2), São Vicente (2,8) e Porto Moniz (1,9) são outros dos concelhos em que o Governo vai fazer obras.
O PIDDAR reserva outros 593 milhões de euros para obras que são implantadas em mais do que um concelho.