Numa nota divulgada esta tarde, o governo madeirense refere que “não houve estabelecimentos de ensino encerrados ou sem atividade letiva”.
No mesmo documento menciona que “apenas na escola básica/pré-escolar do Curral das Freiras (concelho de Câmara de Lobos) a atividade letiva foi parcialmente afetada”, tendo alguns dos funcionários não docentes efetuado uma manifestação silenciosa junto das instalações desta secretaria do governo madeirense.
Por seu turno, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública na Madeira Ricardo Oliveira mantém que a adesão foi “significativa”na região, mas também desconhece o encerramento de qualquer escola.
Segundo o sindicalista, “a adesão à greve revela uma variação entre os 15% e os 90% nos vários estabelecimentos de ensino, sendo a média superior aos 50%”, declarou.
“Não temos conhecimento de estabelecimentos encerrados, mas registaram-se alguns constrangimentos, nomeadamente ao nível do serviço das cantinas”, complementou.
Ricardo Oliveira sublinhou que “a luta vai continuar”.
Também realçou que a greve foi convocada a nível nacional, mas a estrutura regional não aderiu por estar “a meio de um processo de negociações” com o Governo Regional.
Os trabalhadores não docentes estão hoje em greve para exigir a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes assegurar para o bom funcionamento das escolas.
A greve é convocada por estruturas sindicais afetas às duas centrais sindicais, CGTP e UGT, no dia em que o calendário escolar tem marcada uma prova de aferição de Educação Física para os alunos do 2.º ano de escolaridade.
LUSA