Segundo explica, a investigação teve início na sequência de uma denúncia de burla de concessão de empréstimos pessoais através das redes sociais, que ocorreu em dezembro de 2020.
A investigação “permitiu apurar que o modo de atuação do grupo consistia numa abordagem inicial, através do Facebook, com os supostos interessados, solicitando diversas transferências para pagamento de comissões e abertura de processo”, acrescenta a GNR, sublinhando que a as vítimas “efetuavam as transferências, mas nunca viam o suposto empréstimo ser-lhe creditado na conta”.
A operação decorre no seguimento da identificação de três suspeitos pela GNR, em março deste ano, nos distritos de Aveiro, Faro e Lisboa.
“Com o desenvolvimento da investigação, apurou-se a identificação de mais quatro suspeitos de integrar o esquema investigado, tendo sido realizadas cinco buscas em residência e duas em estabelecimentos comerciais”, adianta a corporação.
As buscas culminaram na apreensão de diverso material de prova, desde documentação bancária a documentos manuscritos com prova de receção e depósitos de valores monetários de diversas proveniências.
Foram também apreendidos diversos equipamentos informáticos utilizados no esquema (telemóveis, computadores e ‘tablets’), para serem sujeitos a perícia técnica.
“Com este esquema, estima-se que os suspeitos tenham obtido um considerável proveito financeiro, tendo sido enganadas centenas de vítimas”, acrescenta a nota.
A operação contou com o reforço da estrutura de investigação criminal do Comando Territorial de Braga, dos Comandos Territoriais de Lisboa e Açores e com a colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP).