Numa nota hoje divulgada por aquela entidade a propósito de uma visita à sua sede, em Vigo, do vice-presidente segundo e conselheiro de Presidência, Justiça e Desporto da Xunta de Galícia, Diego Calvo, aquela entidade apontou como principais propostas da Eurorregião para a próxima Cimeira Ibérica de Viana do Castelo a ligação ferroviária de alta velocidade Vigo – Porto – Lisboa, o desenvolvimento, modernização e eletrificação e a construção da saída sul de Vigo e a discussão sobre o Estatuto do trabalhador transfronteiriço entre Espanha e Portugal.
No texto, é ainda defendido que os presidentes das Comunidades Autónomas espanholas e das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) portuguesas possam participar nas Cimeiras Ibéricas “pela sua relevância” na maioria das áreas a serem discutidas naquelas reuniões.
Segundo o texto, o “AECT da Eurorregião Galiza – Norte de Portugal espera que na Cimeira Ibérica de Viana do Castelo surjam desenvolvimentos, por parte do governo de Lisboa, na modernização e eletrificação, bem como a construção da saída sul de Vigo”.
Além da questão da ligação de alta velocidade, a AECT da eurorregião Galiza – Norte de Portugal apontou que “outro dos assuntos estratégicos no qual se esperam desenvolvimentos é na elaboração do Estatuto do trabalhador Transfronteiriço entre Espanha e Portugal, definido como medida prioritária na última Cimeira de Trujillo (Cáceres) de 2021.
Aquele estatuto, refere o texto, “tem como objetivo melhorar as condições de trabalho e a mobilidade dos trabalhadores” na zona de fronteira entre Portugal e Espanha.
A Eurorregião Galiza – Norte de Portugal, lê-se, aponta também ser “importante fomentar a ligação transfronteiriça internacional pela estrada entre o Noroeste português e a Galiza, por Macedo de Cavaleiros, passando por Vinhais até à Gudiña (Ourense)” assim como um "acordo internacional entre Portugal e Espanha para a melhoria da autoestrada entre Celanova e a fronteira portuguesa".
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza -Norte de Portugal foi criado em 2008 para a promoção e valorização da competitividade do tecido empresarial, na racionalização de equipamentos básicos transfronteiriços e no aumento da coesão social e institucional da Eurorregião.