A iniciativa, em parceria com a Fundação Oceano Azul, que gere o Oceanário, contemplou a análise de projetos de conservação dedicados a espécies marinhas classificadas como “criticamente em perigo”, “em perigo” e “vulnerável”, segundo os parâmetros da União Internacional para a Conservação da Natureza.
Um júri constituído por especialistas internacionais selecionou dois projetos vencedores: “The Whale Tales Project”, proposto pela Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação (Madeira) e “Eel Trek”, desenvolvido pela Fundação Gaspar Frutuoso (Açores).
O primeiro receberá um financiamento de 50.000 euros para o estudo do cachalote, classificado como “vulnerável” na lista vermelha da conservação.
O foco está no arquipélago da Madeira, de acordo com a informação hoje divulgada.
O estudo da migração da enguia europeia, considerada criticamente em perigo, receberá 100.000 euros. O projeto, para os Açores, é apresentado como fundamental para a conservação da espécie, uma vez que tem um ciclo de vida complexo, entre o oceano e os rios.
O Fundo para a Conservação dos Oceanos foi lançado no ano passado pelo Oceanário e pela Fundação Oceano Azul para promover a proteção de espécies ameaçadas, financiando projetos de conservação, mas também com o intuito de alertar para a importância do equilíbrio dos recursos marinhos.
“Os recursos naturais do planeta são essenciais para a sobrevivência e para o desenvolvimento económico e social da humanidade”, defendem os promotores da iniciativa, que cumpre a segunda edição.
C/ LUSA