“O município submeteu a candidatura a este projeto porque acredita que é através do trabalho em rede que podemos realmente fazer a diferença e dar respostas de inclusão mais eficientes”, refere o presidente da autarquia, Miguel Silva Gouveia, em comunicado.
De acordo com o autarca, da coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), a Câmara Municipal já formalizou a intenção de celebrar um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações, com o intuito de integrar a rede de municípios que constituirá o projeto-piloto “Integrar Valoriza”.
“Esta iniciativa visa envolver na sua estratégia os municípios que tenham um elevado número de pessoas imigrantes a residir ou a trabalhar, bem como aqueles em que a atividade económica local depende de mão de obra estrangeira”, explica.
As autarquias que participam no projeto “Integrar Valoriza” são obrigadas assumir o compromisso de implementar, no prazo de seis meses, pelo menos uma das seguintes respostas sociais: um Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes; um Plano Municipal para a Integração de Migrantes; uma Estratégia Local de Habitação; ou a oferta de cursos de Português como Língua de Acolhimento.
“Como tal, assumimos o compromisso de criarmos no Funchal uma oferta de cursos de Português enquanto Língua de Acolhimento, de modo a promover junto daqueles que escolhem o Funchal para viver ou trabalhar uma melhor capacidade de expressão e compreensão da nossa língua”, afirma Miguel Silva Gouveia.
O presidente da câmara municipal informa ter já transmitido a “vontade do Funchal” em aderir ao projeto à secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira.