O orçamento foi aprovado com os votos favoráveis da Coligação Confiança [PS, BE, PDR e Nós Cidadãos!] e do CDS-PP e JPP, os votos contra do PSD, CDU, PTP e MPT e, pela primeira vez, atribui bolsas a estudantes universitários.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, considerou que o orçamento "é, acima de tudo, um documento estratégico à imagem e semelhança daquele que tem sido o projeto para o Funchal", designadamente "um Orçamento municipal de inspiração social, que aposta no desenvolvimento justo, equilibrado e solidário da comunidade, e que projeta, uma vez mais, os pilares estruturais do nosso projeto de governação e deste mandato, na educação, na habitação e no combate às assimetrias históricas do Funchal".
Para Paulo Cafôfo, além das bolsas universitárias aos estudantes funchalenses a frequentarem o Ensino Superior, "o orçamento municipal alargará, igualmente, o apoio à natalidade e à família no concelho, manterá as devoluções de IMI familiar e continuará a avançar com a gratuitidade dos manuais escolares para o Ensino Básico, até ao 2.º Ciclo, consumando uma aposta na Educação que vai agora da creche até à Universidade".
Os investimentos plurianuais ascenderão a quase 60 milhões de euros até ao final do mandato, destacando-se a aposta na habitação, com a conclusão do Programa Amianto Zero, a revitalização das Zonas Altas do concelho, com o reforço do investimento em Águas e Saneamento Básico, a Reabilitação Urbana com fins culturais, a Proteção Civil Municipal e os Espaços Verdes, "em nome da regeneração do edificado, da segurança da população e da sustentabilidade da cidade".
C/Lusa