O anúncio foi feito no salão nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa, numa conferência de imprensa para apresentar as novas medidas do Governo para mitigar o aumento do custo de vida, onde estão também as ministras da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
Fernando Medina considerou que o aumento adicional de 1% e a subida de 5,20 euros para seis euros no subsídio de alimentação representam "uma medida de justiça para todos aqueles que celebraram o acordo de rendimentos com o Estado".
"Honramos esse acordo com um aumento adicional de 1% para todos os trabalhadores da administração pública portuguesa porque é isso que resulta da aplicação e dos resultados das contas finais de 2022", realçou o ministro das Finanças.
Segundo explicou, "o PIB nominal usado para o cálculo dos aumentos salariais" previsto no acordo "teve alteração" sendo "obrigação" do Governo fazer refletir nas remunerações dos trabalhadores esse aumento.
Em janeiro deste ano, a base remuneratória da administração pública aumentou de 705 euros para 761,58 euros (cerca de 8%), enquanto os trabalhadores que ganham até cerca de 2.600 euros brutos receberam um aumento de 52,11 euros e, a partir desse valor, foi aplicada uma atualização de 2%.