Neste momento, o fogo tem uma frente que “arde com muita intensidade" não havendo, contudo, populações em risco, contou.
As chamas já passaram para o lado espanhol, estando a ser combatido por um contingente desse mesmo país, explicou.
As principais dificuldades de combate ao fogo são, atualmente, as elevadas temperaturas e o vento forte que se faz sentir, contou.
O combate ao incêndio de Bustelo conta de momento com 172 operacionais, apoiados por 50 veículos e um meio aéreo.
O fogo começou pelas 14h45 de sexta-feira e foi dado como dominado durante a madrugada de sábado, mas nesse dia à tarde verificou-se uma reativação que ganhou grande dimensão devido ao vento forte e às altas temperaturas.
Também no distrito de Vila Real lavram dois outros incêndios, contíguos, nomeadamente em Murça e Vila Pouca de Aguiar, também considerados significativos pela Proteção Civil.
No domingo, a ANEPC registou danos em sete habitações, cinco das quais devolutas, e em vários anexos em consequência do incêndio que deflagrou em Bustelo, concelho de Chaves (Vila Real), enquanto o fogo do Fundão (Castelo Branco) causou danificações em vários anexos e uma habitação.
Portugal continental passou hoje para situação de alerta, o nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, depois de ter estado durante sete dias em situação de contingência (nível intermédio entre alerta e calamidade) devido ao risco extremo de incêndio rural e elevadas temperaturas.
A situação de alerta prolonga-se até às 23h59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação.