"A situação económica da Venezuela está a piorar e a economia está a contrair-se drasticamente pelo quinto ano consecutivo. Para 2018 prevê-se uma contração de 15% a somar a uma contração acumulada de 35% entre 2014-2017", explicou.
Segundo o FMI, na Venezuela, "a crise humanitária também se está a agudizar, com a escassez cada vez maior de bens de primeira necessidade, como alimentos, artigos de higiene pessoal e medicamentos, resultando do colapso do sistema de saúde e com elevados índices de criminalidade".
"Isto tem provocado um notável aumento da emigração para países vizinhos", considerou.
Por outro lado, precisou que na América do Sul, o impulso do crescimento, provem do fim das recessões na Argentina, Brasil e Equador, da subida de preços de matérias primas e de uma moderação da inflação, que tem criado margem para uma distensão da política monetária.
Segundo o FMI, a Argentina deverá ter um crescimento real de 2% do PIB em 2018, e o Brasil de 2,3%, enquanto que no Chile esse crescimento será de 3,4% com "a atividade económica a tomar impulso após uma prolongada desaceleração".
As perspetivas das Caraíbas "melhoram nas economias que dependem do turismo e exportadores de petróleo" setores que deverão crescer entre 1 e 2% em 2018 e 2019.
No entanto, "as perspetivas de crescimento, a mais longo prazo, para a América Latina e Caraíbas continuam a ser moderadas, o que faz pensar que a convergência dos níveis de ingresso destes países com os das economias avançadas não é um processo simples", conclui o FMI.
LUSA