Nas vésperas de uma homenagem que vai organizar em Fátima, no domingo, quando se assinala o Dia Mundial dos Dadores de Sangue, a federação lembra que doar sangue “pode ser feito com toda a segurança” durante a pandemia de Covid-19 e que, neste período que antecede as férias de verão, reforçar as reservas de sangue “é fundamental”.
“Este ano, mais do que nunca, precisamos de todos os dadores pois devido à pandemia as universidades e empresas que até aqui organizavam recolhas de sangue, não podem fazê-lo e as unidades móveis não podem circular”, lembra o presidente da FEPODABES, Alberto Mota, citado em comunicado.
No entanto, acrescenta, “é possível doar sangue nos Centros de Sangue e Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra, serviços hospitalares com recolha de sangue e nas recolhas organizadas pelas associações de dadores benévolos de sangue”.
Para apelar à dádiva, a FEPODABES vai ainda promover uma ação de sensibilização em diversos locais, começando no dia 30 de julho, na Praia da Vieira (Leiria), e passando pela Costa de Caparica (04 e 17 de agosto), Peniche (13 e 17 de agosto), Foz do Arelho (11 e 18 de agosto) e Almeirim (12 de agosto).
“A cada dois segundos alguém precisa de uma transfusão de sangue e todos os dias são necessárias mil unidades de sangue em Portugal”, lembra a FEPODABES, frisando que podem doar sangue todas as pessoas “com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos”.
O Dia Mundial do Dador de Sangue foi instituído pela Organização Mundial da Saúde em maio de 2005. A escolha da data da efeméride pretende homenagear Karl Landsteiner, um médico e biólogo norte-americano, de origem austríaca, precursor da transfusão sanguínea e agraciado com o Nobel de Fisiologia/Medicina em 1930, pela classificação dos grupos sanguíneos.