Em comunicado, a ASAE explicou que a mulher é alvo de um “processo-crime pela prática do crime de usurpação de funções”, tendo sido constituída arguida e sujeita a termo de identidade e residência.
A mulher que se fazia passar por inspetora da ASAE foi identificada no âmbito de uma investigação efetuada pela Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional XI/Évora deste organismo.
A investigação foi suscitada após uma denúncia telefónica sobre a “presença de uma pessoa do sexo feminino a fazer-se passar por inspetora num estabelecimento de restauração e bebidas, no sentido de se apurar a veracidade dos factos”.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica argumentou ter apurado que a mulher efetuava “visitas a estabelecimentos de restauração e bebidas do distrito de Évora”,
O objetivo passava por “atemorizar os respetivos proprietários e funcionários, com alegadas visitas da ASAE, para daí recolher proveitos em termos da sua área de negócio”, disse a autoridade.
No mesmo comunicado, a ASAE alertou para este tipo de casos e apelou para que, “sempre que aconteçam situações similares”, os lesados contactem “de imediato” aquele órgão de polícia criminal ou as autoridades locais, para que possam ser “tomadas as necessárias diligências”.