O miliciano, Mamdouh Lolo, foi morto após um ataque de um avião militar sob a direção dos serviços de inteligência, disse um porta-voz do exército israelita.
“Lolo era adjunto e confidente da direção da organização terrorista ‘Jihad’ Islâmica no norte da Faixa de Gaza. Além disso, estava em contacto com altos funcionários da sede da organização terrorista no estrangeiro”, explicou.
“Além de ser uma figura importante na Jihad Islâmica, planeou e dirigiu muitos ataques terroristas a partir da Faixa de Gaza contra civis e soldados israelitas”, acrescentou.
Israel declarou guerra ao Hamas, que controla de facto a Faixa de Gaza, a 07 de outubro, na sequência de um ataque maciço do grupo islamita que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração simultânea de milhares de milicianos que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram outras 240 em cidades próximas de Gaza.
Desde então, a ‘Jihad’ Islâmica juntou-se ao Hamas nos combates, enquanto o exército israelita lançou uma forte ofensiva aérea, terrestre e marítima contra o enclave palestiniano, onde, segundo o movimento islamita, 22.438 pessoas foram mortas e 57.614 feridas, enquanto cerca de 8.000 outras estão desaparecidas sob os escombros.
A guerra também deixou cerca de 1,9 milhões de pessoas deslocadas em Gaza – 85% da população do enclave – que vivem no meio de uma crise humanitária devido ao colapso dos hospitais, ao surto de epidemias e à escassez de água potável, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível.
Lusa