O exame nacional de Matemática não colocou os alunos “em pé de igualdade” ao apresentar um enunciado único para dois currículos distintos da disciplina, defendeu hoje a Sociedade Portuguesa de Matemática, que teme consequências no acesso ao ensino superior.
“A Sociedade Portuguesa de Matemática considera não ter sido salvaguardado o interesse dos alunos por não terem sido elaboradas as duas provas que se impunham: uma para os alunos do atual programa e uma outra para os alunos repetentes, versando sobre o programa anterior. A SPM alertou em devido tempo para a inexequibilidade de uma prova única para ambos os grupos; é agora claro que a opção encontrada de apresentar itens em alternativa de acordo com cada um dos programas, antigo ou novo, se mostrou claramente inadequada, até em termos de critérios de correção”, defendeu a sociedade científica em comunicado.
Quase 45 mil alunos realizaram hoje o exame nacional de Matemática A – segundo números divulgados pelo Júri Nacional de Exames – sendo esta uma das provas mais importantes para o acesso ao ensino superior, por ser uma das que mais é pedida como requisito para entrar na maioria dos cursos científicos.
LUSA