Em causa está um projeto de resolução hoje aprovado na reunião da comissão parlamentar de Transportes e do Turismo – com 47 votos a favor e dois contra – e baseado num relatório da eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar.
Uma das ideias desta estratégia é a criação de um certificado comum de vacinação, “que poderia tornar-se uma alternativa aos testes PCR e aos requisitos de quarentena, assim que houver provas suficientes de que as pessoas vacinadas não transmitem o vírus ou o reconhecimento mútuo dos procedimentos de vacinação”.
Na resolução, os eurodeputados desta comissão parlamentar apelam também à definição “sem demoras” de protocolos de testes à covid-19 antes das viagens que preveja o requisito da quarentena como último recurso, visando assim permitir a retoma do turismo.
Notando que a pandemia motivou a procura por um turismo “seguro e limpo”, estes eleitos instam a Comissão Europeia a introduzir um selo de certificação de higiene na UE, “que poderia certificar normas mínimas de prevenção e controlo do vírus” e, assim, “ajudar a restaurar a confiança dos consumidores”.
Em Portugal, foi criado no ano passado um selo semelhante (o “clean and safe”) para reconhecer as empresas do setor do turismo que cumpram as recomendações da Direção-Geral da Saúde.
C/Lusa