"A avaliação inicial é de dois terroristas do Al-Shebab mortos em ação, e nenhum civil ferido ou morto, dada a natureza remota do local onde aconteceu o combate", indicou o AFRICOM num comunicado citado pela agência espanhola de notícias, Efe.
O ataque de domingo contra o Al-Shebab foi levado a cabo em coordenação com o Governo federal da Somália, e faz parte do envolvimento norte-americano nas operações militares no território desde, pelo menos, 2007.
A partir de 2017, os ataques aéreos norte-americanos neste país do Corno de África aumentaram de maneira significativa, mas no final de 2020 o então presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou a retirada de cerca de 750 soldados do país.
Este ano, a presença militar norte-americana cresceu novamente depois da decisão do atual Presidente, Joe Biden, de enviar centenas de soldados para ajudar a combater o terrorismo neste país africano.
O Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, vencedor das eleições de 15 de maio, agradeceu a Washington a ajuda no combate e prometeu acabar com a ameaça do Al-Shebab durante o seu mandato.
O Al-Shebab, grupo que se juntou em 2012 à rede da Al-Qaida, realiza frequentemente ataques terroristas na capital da Somália, Mogadíscio, e noutros pontos do país para enfraquecer o Governo central, procurando instaurar pela força um estado islâmico ultraconservador.
Lusa