"Só a Rússia pode acabar com a guerra hoje. Assim, até que isso aconteça, ficaremos ao lado da Ucrânia o tempo que for necessário", insistiu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num comunicado em que apresentava o novo pacote de assistência militar.
No dia em que o Presidente chinês, Xi Jinping, chegou a Moscovo para uma visita de Estado e para se reunir com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, o chefe da diplomacia norte-americana aproveitou para saudar “os mais de 50 países que se uniram para apoiar a Ucrânia na defesa da sua integridade territorial”.
“Esta semana, enquanto a inescrupulosa guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia continua com grandes custos humanos, somos novamente lembrados da coragem ilimitada e da determinação inabalável do povo ucraniano e do forte apoio à Ucrânia em toda a comunidade internacional”, escreveu Blinken no comunicado.
Na mesma nota informativa, o secretário de Estado norte-americano anunciou o novo pacote de ajuda militar, dizendo tratar-se de equipamento que “a Ucrânia está a usar para se defender”, referindo-se às munições para os HIMARS, mas também munições para veículos de combate de infantaria Bradley, bem como armas antitanque e barcos fluviais.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).