Segundo um comunicado de imprensa enviado pela FLAD, a equipa de cinco alunos, orientada pelo professor Jorge Monteiro, criou um robô aquático autónomo para conhecer melhor os oceanos e desenvolver práticas sustentáveis que preservem os ecossistemas marinhos.
O projeto dos vencedores — ph7-SPAR — consiste num robô aquático que se desloca autonomamente por GPS, e que, ao longo da viagem programada, capta imagens, vídeos e recolhe dados, como a temperatura, a salinidade, o pH da água e outras informações marinhas e atmosféricas.
O protótipo é constituído por dois cascos cobertos com fibra de vidro e outros materiais que evitam o desgaste e protegem dos raios ultravioleta e por dois painéis solares e um motor para garantir o funcionamento da estrutura, detalha a FLAD.
Os vencedores — que receberão dois mil euros em equipamentos e materiais tecnológicos e uma viagem a Boston, nos Estados Unidos, onde terão oportunidade de conhecer locais e instituições de interesse científico — destacaram-se de um conjunto de 15 finalistas.
Em 2.º lugar, ficou o projeto para a construção de um catamarã movido a energia solar, da equipa do Agrupamento de Escolas de Sampaio, em Sesimbra, que também receberá 2.000 euros.
O 3.º lugar foi ocupado, ex-aequo, pelo projeto de uma rede de monitorização da qualidade da água dos rios para detetar possíveis focos de poluição, do Colégio Ribadouro do Porto, e de uma embarcação de superfície, autónoma e sustentável para recolher dados que permitam monitorizar a qualidade da água dos rios, da Escola Profissional de Salvaterra de Magos. Os dois projetos vão partilhar o prémio de 1.500 euros.
O Prémio Atlântico Júnior visa promover a cultura científica, criando nos mais jovens "o gosto pela tecnologia", e valorizar o Atlântico e o seu papel na sustentabilidade do planeta.