No ano letivo de 2021/2022, o número de diplomados em estabelecimentos do ensino superior da RAM diminuiu 9,8%, tendo sido emitidos 793 diplomados (-86 que no ano letivo anterior). No ensino superior universitário foram atribuídos 485 diplomas, representando 61,2% do total, e no ensino politécnico 308 diplomas (38,8%).
O número de mulheres diplomadas (57,8% do total) continua a ser superior ao dos homens (42,2%). Na estrutura etária dos diplomados persiste a existência de um pico no escalão dos 20-24 anos, atingindo no ano letivo em análise 68,6% do total de diplomados (62,3% em 2020/2021). Segue-se o grupo etário 25-29 anos com 14,1% (19,6% em 2020/2021) e o grupo 40 e mais anos com 9,3% (7,2% em 2020/2021). Neste ano letivo existiram 28,7 diplomados por 1 000 habitantes com idade entre 20 e 29 anos, valor superior ao do ano letivo 2018/19 (27,8 por mil habitantes) mas inferior ao dos dois anos letivos anteriores (32,6 por mil habitantes em 2020/2021 e 29,3 por mil habitantes em 2019/20).
Verifica-se que no ano letivo de 2021/2022 o número de diplomados nos estabelecimentos de ensino superior público atingiu o segundo maior valor da série com 743 diplomados (93,7% do total). Apenas no ano letivo 2007/2008 foi registado um valor mais elevado, 800 diplomados, mas inferior em termos proporcionais (79,7%). Por outro lado, nos estabelecimentos de ensino superior privado, o número de diplomados atingiu o segundo menor valor da série, com apenas 50 diplomados (46 em 2013/2014).
No que respeita à distribuição das áreas de educação e formação dos diplomados no ensino superior, em 2021/2022, a área “Ciências sociais e comportamentais” foi a que registou um maior número de diplomados (127; 16,0% do total), seguida da área “Ciências empresariais e administração” (121; 15,3% do total). A área “Educação” registou o menor valor desde 2007/2008, contabilizando-se no ano em análise apenas 79 diplomados (10,0% do total), o que representou um decréscimo face ao período homólogo de 39,7%, sendo superada pela área das “Engenharia e tecnologias afins (82; 10,3% do total) e dos “Serviços pessoais” (115; 14,5% do total). À semelhança dos anos anteriores, as áreas com menos procura por parte dos diplomados foram “Humanidades (exceto línguas)” (2; 0,3%) e “Ciências Físicas” (3;0,4%).
A distribuição dos diplomas no ensino superior, por ciclos de estudo, revela um peso de 64,1% nas Licenciaturas, 10,7% nos Mestrados e 0,5% em Doutoramentos. Os diplomados em “Cursos técnico superior profissionais” constituíram 24,7% do total de diplomados.