Após o encontro de hoje com Mattarella, o primeiro-ministro demissionário reuniu-se com a presidente do Senado, Elisabetta Caselati.
Draghi deve regressar ainda hoje de manhã à Câmara Baixa do Parlamento para encerrar o processo (parlamentar) iniciado na quarta-feira no Senado.
O primeiro-ministro apresentou a demissão ao presidente Sergio Mattarella hoje de manhã, de acordo com o gabinete da Presidência, que disse ter “tomado nota" da decisão de Draghi.
De acordo com a Associated Press, o chefe de Estado quis saber se Draghi quer manter-se em funções até à realização das eleições.
Por outro lado, a agência Efe refere que Sergio Mattarella aceitou a demissão do primeiro-ministro, que se "mantém em funções".
De acordo com a agência de notícias espanhola, que cita um comunicado de Sergio Matarella, o chefe de Estado "tomou nota da demissão" depois de Draghi ter informado sobre o resultado do debate e votação no Senado, na quarta-feira.
Anteriormente, Draghi tinha-se reunido com Mattarella para apresentar a demissão assim que os três parceiros do governo de coligação – os conservadores do Forza Italia de Sílvio Berlusconi, a Liga (extrema-direita) de Matteo Salvini e o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) de Giuseppe Conte – lhe retiraram o apoio durante a moção que foi apresentada no Senado.
Neste momento, os próximos passos ainda não foram definidos mas o presidente italiano pode vir a dissolver o Parlamento após consultas abrindo caminho a eleições antecipadas que, de acordo com a imprensa italiana, podem vir a realizar-se em setembro ou outubro.
A atual legistalura devia terminar em 2023.
Após o encontro de hoje com Mattarella, o primeiro-ministro demissionário reuniu-se com a presidente do Senado, Elisabetta Caselati.
Draghi deve regressar ainda hoje de manhã à Câmara Baixa do Parlamento para encerrar o processo iniciado na quarta-feira no Senado.