De acordo com os números avançados pelo portal e contabilizando a população mundial em sete mil milhões de pessoas, o número de doses administradas passou de 191 milhões em 23 de fevereiro para 427 milhões até terça-feira.
O maior crescimento relativo aconteceu na Oceânia, que passou de 0,01 doses por centena de pessoas para 0,78, mas, em termos absolutos, o maior aumento foi registado na região da América do Norte, onde o número de doses de vacina administradas passou de 11,44 por cada 100 cidadãos contabilizados há um mês, para 23,68 doses no dia 23 de março.
Em termos regionais, a seguir à América do Norte como aquela que mais doses administrou por centena de habitantes surge a Europa, onde até terça-feira tinham sido dadas 13,95 doses de vacinas por cada 100 cidadãos.
Este número é ligeiramente superior ao da União Europeia, que cresceu de 6,37 há um mês para as atuais 13,59 doses por centena de pessoas, apresentando um crescimento de 113,3%.
Esta diferença entre a União Europeia e a Europa como um todo deve-se sobretudo aos números do Reino Unido, país do continente onde foram administradas mais vacinas, estando quase metade da população já protegida.
Neste país, o número de doses administradas aumentou de 27,34 por cada 100 habitantes em 23 de fevereiro para 45,21 doses na terça-feira.
Ainda assim, o valor do Reino Unido fica muito aquém do registado pelo país onde já foram dadas mais doses de vacinas: Israel, que contabiliza já 113,22 doses (quase todas as vacinas anti-covid-19 precisam de duas doses por cada pessoa para garantir proteção) por centena de cidadãos.
Se contarmos também com territórios que não são Estados, Gibraltar surge na liderança da lista, tendo já administrado 159,87 doses por centena de pessoas.