Este organismo do Ministério da Saúde adiantou que, às 19:00 de segunda-feira, não se encontravam doentes internados com sarampo.
A maioria dos 70 casos de sarampo no atual surto tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, recordou a DGS.
A Direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.