De acordo com a empresa estatal, não foi afetado o fornecimento de petróleo para a refinaria de Paraguaná (noroeste da Venezuela), com capacidade de produzir 950 mil barris por dia.
O país, que atravessa uma crise económica, também enfrenta escassez de gasolina por falta de refinarias operacionais.
A oposição e organizações ambientais denunciaram na quinta-feira a existência de maré negra de petróleo na costa do estado venezuelano de Falcon. A comissão de ambiente do Parlamento venezuelano, onde a oposição é maioritária, afirmou, com base em imagens de satélite, que este derramamento de petróleo cobre uma área de "mais de 13 quilómetros".
Em agosto, outro derramamento de petróleo afetou quatro quilómetros de praias do Parque Nacional Morrocoy, uma reserva marinha muito turística, também localizada no estado de Falcon, segundo as mesmas fontes.
A indústria petrolífera foi a pedra angular do ressurgimento económico da Venezuela há pouco mais de um século e a sua principal fonte de rendimento. Contudo, de mais de 3,2 milhões de barris produzidos por dia há 12 anos, a produção caiu para menos de 400.000 barris por dia em julho.
Para o governo de Nicolas Maduro, as sanções impostas pelos Estados Unidos da América são responsáveis pela queda na produção de petróleo.
Já a oposição e analistas venezuelanos apontam a corrupção e a incúria como responsáveis pela queda do setor petrolífero.