“Neste momento em que a cidade do Funchal e vários outros pontos da região vivem momentos de grande apreensão e sofrimento, devido aos incêndios, quero expressar a minha solidariedade e fraterna comunhão para com aqueles que estão a ser atingidos e mais sofrem com esta calamidade, sobretudo os que perderam as suas habitações e todos os seus haveres.
A nossa solidariedade é, afinal, para com toda a população da Madeira, profundamente chocada e impotente para resolver, de forma satisfatória, um problema de tão grandes proporções e consequências ainda imprevisíveis para a vida pessoal, social e económica de tanta gente.
Não posso, no entanto, deixar de transmitir uma mensagem de fé e de esperança cristãs que, em tantas outras ocasiões, têm constituído elementos importantes de animo, de coragem e de estímulo à superação de situações graves e difíceis.
Quero também deixar uma palavra de apreço e gratidão a todos quantos se empenham no combate aos incêndios, nomeadamente aos “soldados da paz” que, sem descanso, têm colocado toda a sua força e determinação, para trazer a normalidade, a serenidade e um horizonte de esperança para a nossa Ilha.
A Diocese do Funchal, através da Cáritas Diocesana, que mais uma vez se colocou no terreno, procurará prestar todo o seu apoio às necessidades das populações mais afetadas por estes incêndios. E agradeço a todos os sacerdotes, responsáveis pelas paróquias das zonas atingidas, a ajuda que têm vindo a prestar a muitos daqueles que, nestes momentos, passam por grandes dificuldades.
Em profunda comunhão com todos os diocesanos, que vivem estas horas de apreensão e sofrimento, para todos imploro uma especial bênção de Deus misericordioso.”